sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quase caí de costas com toda a minha bagagem em cima de mim...sorte que aquele anjo estava do meu lado.quando abriu a boca pra falar comigo...era a voz mais aveludada que eu já havia escutado,seu cheiro era de uma leve aroma de lavanda.Seus músculos se projetavam a luz da lua...
Foi então que perguntou:
-Está tudo bem com você?
Demorei um segundo pra perceber que estava envolta em seus braços protetores.E acabei respondendo toda sem jeito:
-S..Sim,obrigada.
-Me desculpe...nem perguntei seu nome.
-É Nicolle...Nicolle Rinnaldi,mas eu gosto que me chamem de Nick E você, qual seu nome?
-Artur,Artur Hederman,mas pode me chamar de Art.
-Me desculpe an...Art.
-Que isso...Então,onde fica seu quarto???
Tentei não me atrapalhar abrindo minha bolsa pra tentar achar a carta de recomendação da diretoria da escola,sem olhar em seus penetrantes olhos verdes,que se enquadravam perfeitamente em sue rosto,que ficava um tom a baixo da cor de sua pele por causa do brilho lunar,entrando em um contraste perfeito com seu cabelo castanho escuro ,caindo em ondas perfeitas.
Quando achei a carta é que me dei conta de que eu estava sonhando acordada.
-Achei!. Quarto 303
-Que ótimo,sua janela dá de frente com a minha.
Quase caí de costas ao ouvir aquilo.
-Vamos,eu te ajudo a levar as suas coisas pro quarto.
-Não precisa...Pode deixar que eu mesma levo,já está muito tarde.
-Exatamente por isso.Vamos?
Na verdade o que queria fazer naquele momento era sair gritando sim pra todo mundo ouvir,só que como isso poderia acordar dois dormitórios inteiros, e com certeza levar uma semana de suspensão,tive que me controlar,e simplesmente puxar minha mala de rodinhas enquanto
Art se encarregava do resto.
A caminha até meu quarto foi,muito interessante,pois Art me contou tudo sobre sua família,seu pai,um dos maiores empresários de Nova York,quase não falava muito com o filho depois que a esposa morrera em um acidente de carro um ano e meio atrás...Caso que ainda estava em julgamento no tribunal,e por isso o havia mandado para aquele colégio interno,para que ficasse sem conversar com o filho e relembrar o passado recente.